O jogo duro do Flamengo surtiu efeito e o clube convenceu o consórcio que administra o Maracanã a assinar um acordo por um período menor que o do Fluminense, e com o Rubro-negro como sócio, não inquilino.
A proposta é por uma década, com revisão depois de cinco anos e sem exclusividade. Ou seja, estaria aberta a possibilidade de mandar jogos em outras arenas como Brasília, que tem sido usada.
Diferentemente do Tricolor, o Rubro-negro receberia lucros além das arquibancadas atrás dos gols e teria participação em camarotes e setores premium do estádio não apenas nos jogos, como também em shows e eventos.
— Eles estão mais flexíveis — comemorou o vice de finanças do Flamengo, Rodrigo Tostes, que tem negociado com habilidade com o consórcio e descartou um acerto por 35 anos: — Nenhuma chance.
A meta do clube é arrecadar por ano entre R$ 60 e R$ 70 milhões com bilheteria. Para chegar a esse valor, não está descartado abrir mão do Maracanã em jogos com menor apelo para buscar mais renda em outras praças.
O uso do estádio se daria em clássicos regionais e nacionais mais importantes.
Mesmo tendo se aproximado do que pretendia junto ao consórcio, internamente o uso do Maracanã tem gerado discussões acaloradas no clube. Há quem defenda a hipótese de um acordo apenas para jogos avulsos e um pacote para este Brasileiro.
fonte: jornal Extra

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