sexta-feira, 12 de julho de 2013

Homem perde as calças durante ‘luta’ com touro em festival na Espanha

Homem teve graves ferimentos
O tradicional Festival de San Fermin, em Pamplona, na Espanha, acabou com quatro corredores feridos a chifradas e pisoteios de touros, chamados de "El Pilar", durante uma corrida de quase cinco minutos pelas ruas da cidade, de acordo com os jornais locais.

Um homem não identificado foi atingido várias vezes, chegando a ficar sem as calças durante a briga com o animal. Outros três corredores ficaram machucados durante o festival. Apesar dos ferimentos, nenhum deles corre risco de vida.

O evento, tida para muitos como uma brincadeira de mau gosto, baseia-se em correr dos touros por um determinado percurso. Quem não se arrisca em ir para a rua, assiste das varandas e postes o festival - visitado anualmente por ‘foliões’ de todo o mundo interessados nos oito dias de pura adrenalina da corrida de touros.


fonte : jornal Extra

Fla fica perto de acordo de curto prazo pelo Maracanã, mas quer mandar jogos em outras arenas

O jogo duro do Flamengo surtiu efeito e o clube convenceu o consórcio que administra o Maracanã a assinar um acordo por um período menor que o do Fluminense, e com o Rubro-negro como sócio, não inquilino.

A proposta é por uma década, com revisão depois de cinco anos e sem exclusividade. Ou seja, estaria aberta a possibilidade de mandar jogos em outras arenas como Brasília, que tem sido usada.

Diferentemente do Tricolor, o Rubro-negro receberia lucros além das arquibancadas atrás dos gols e teria participação em camarotes e setores premium do estádio não apenas nos jogos, como também em shows e eventos.

— Eles estão mais flexíveis — comemorou o vice de finanças do Flamengo, Rodrigo Tostes, que tem negociado com habilidade com o consórcio e descartou um acerto por 35 anos: — Nenhuma chance.

A meta do clube é arrecadar por ano entre R$ 60 e R$ 70 milhões com bilheteria. Para chegar a esse valor, não está descartado abrir mão do Maracanã em jogos com menor apelo para buscar mais renda em outras praças. 

O uso do estádio se daria em clássicos regionais e nacionais mais importantes.

Mesmo tendo se aproximado do que pretendia junto ao consórcio, internamente o uso do Maracanã tem gerado discussões acaloradas no clube. Há quem defenda a hipótese de um acordo apenas para jogos avulsos e um pacote para este Brasileiro.


fonte: jornal Extra

Papa endurece penas contra pedofilia no Vaticano

Papa Francisco
Por meio de decreto, Francisco estabelece ainda punição mais severa a quem comete crimes financeiros e vaza informações confidenciais. Medidas são uma resposta aos últimos escândalos envolvendo a Santa Sé.
O papa Francisco anunciou nesta quinta-feira (11/07) uma reforma do Código Penal do Vaticano, introduzindo punições mais duras para quem cometer abusos contra crianças, crimes financeiros e vazar informações oficiais. A mudança no código, que passa a valer a partir de 1º de setembro, também prevê o fim de penas perpétuas.
A medida é uma resposta do Vaticano aos principais escândalos que abalaram a imagem da Igreja Católica nos últimos anos. Entre eles estão denúncias de pedofilia envolvendo padres, alegações de que o Banco do Vaticano estaria sendo usado para a transações financeiras ilegais e ainda o constrangimento do caso conhecido como Vatileaks, quando dados confidenciais internos vieram a público e revelaram severas disputas por poder nos bastidores da Santa Sé.
De acordo com as alterações, crimes de prostituição, abuso sexual e tráfico de crianças, assim como posse de material contendo pornografia infantil, passam a ter punição prevista de cinco a 12 anos de prisão. Até então, estes eram considerados apenas crimes contra "os bons costumes", puníveis com sentenças de três a dez anos.
Ao anunciar o Motu Proprio, decreto de sua própria iniciativa, o papa afirmou que pretende renovar o compromisso da Santa Sé com as convenções internacionais contra crimes como lavagem de dinheiro e terrorismo, assim como crimes contra o ser humano – homicídio, racismo, discriminação e tortura.
Já no caso de vazamento de informações consideradas de "interesses fundamentais" da Igreja, a pena pode chegar a oito anos. Com o fim da prisão perpétua, a pena máxima de detenção passa a ser de 35 anos no Vaticano.
As alterações serão aplicáveis não apenas aos funcionários da Cúria, órgão administrativo do Vaticano, mas também aos que prestam serviço diplomático no exterior e aos membros que trabalham em outras instituições ligadas à Santa Sé.
De acordo com o presidente do Tribunal do Vaticano, Giuseppe Dalla Torre, o sistema penal do menor Estado do mundo foi baseado no código italiano entre 1889 e 1913. Segundo ele, a reforma era necessária para adequá-lo aos crimes mais modernos.
Francisco, que sucedeu o papa Bento 16 em março, herdou uma Igreja tentando restabelecer sua credibilidade perante os fiéis após sucessivos escândalos. Entre outras medidas, o argentino constituiu um conselho consultivo de cardeais de todo o mundo para reformar a Cúria e abriu uma comissão especial investigativa para reformular o Banco do Vaticano.

Deputados desistem de modificar regras da Lei da Ficha Limpa

Cãndido Vacarezza 
BRASÍLIA - Sem deputados que dessem aval, o grupo especial que analisa mudanças na lei eleitoral sequer cogitou a possibilidade de votar o projeto de lei complementar que alteraria pontos da Lei da Ficha Limpa, marcada para a manhã desta quinta-feira. 

Coordenador do grupo, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), na presença apenas do deputado Sérgio Zveiter (PSD-RJ), explicou que, além da falta de quórum, houve pedido de vários líderes e deputados para que a votação deste projeto — que estava na pauta do grupo, segundo divulgação feita ontem pela Câmara — fosse adiada.
— Sou favorável a discutir temas que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já pratica e transformá-los em lei. Isso homogeneíza as decisões. Só que vários partidos e deputados me pediram para fazer essa discussão mais para frente. Como eu quero o consenso, faremos isso mais adiante — justificou Vaccarezza.

O projeto é polêmico porque altera prazos estipulados pela Lei da Ficha Limpa, e muitos deputados argumentaram que, diante das manifestações das ruas, não seria adequado mexer no projeto. Vaccarezza anunciou ainda que o projeto que altera regras da lei eleitoral já para as eleições de 2014 teve a urgência aprovada e estará na pauta da sessão da próxima terça-feira. O coordenador do grupo disse que irá tirar todos os pontos considerados polêmicos da proposta para viabilizar sua aprovação.

Entre as alterações, Vaccarezza anunciou que irá manter o percentual de uso de 20% para as fundações dos partidos e não irá acabar com a tipificação de crime no caso de boca de urna no dia da eleição. Ele queria acabar com a possibilidade de prisão por seis meses, mantendo apenas multa alta. O deputado disse também que irá tirar do texto a possibilidade de os votos dados a candidatos que concorrem com o registro indeferido — alguns porque estão enquadrados na Lei da Ficha Limpa — sejam computados, no dia da eleição, à legenda pela qual ele concorreu.

Quitação eleitoral sem aprovação de contas deve ser mantida.

Vaccarezza pretende manter, no entanto, outro ponto considerado polêmico: o artigo que acaba com a exigência de aprovação das contas de campanha como requisito para concorrer à eleição. O texto diz que para obter a quitação eleitoral, basta apresentar as contas, “independentemente de aprovação”. O texto tem pontos de consenso, entre eles, está a regulamentação da pré-campanha, com a liberação total na internet.

O projeto diz que é livre manifestação político-eleitoral individual veiculada na internet, com ou sem o pedido de voto, vedando o anonimato e a propaganda paga.

Fora da internet, estão proibidas ações típicas de campanha eleitoral, como pedir votos, distribuir panfletos, arrecadar fundos. Mas o candidato poderá dar declarações públicas sobre a pretensão de disputar eleições, assim como falar sobre as ações políticas que pretende desenvolver e fazer manifestações de apoio a partidos e pré-candidatos. Hoje não há lei regulamentando a pré-campanha.

O projeto altera ainda regras para a prestação de contas eleitorais, acabando com a exigência da apresentação de recibos das doações e tomando por base a movimentação bancária.
— A ideia do projeto é simplificar as eleições e tornar mais eficaz a fiscalização Vamos tentar votar antes do recesso, acho que é possível, mas ainda temos dois meses de prazo até outubro, para valer para 2014 — observou Vaccarezza.

Fonte: O Globo

 



quinta-feira, 11 de julho de 2013

Pesquisa mostra que 44% dos homens nunca foram ao urologista

Pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) com 5 mil homens revela que 44% dos entrevistados nunca foram a uma consulta com um urologista nem fazem exames preventivos. “Isso é o retrato de como a gente cuida da própria saúde”, analisou hoje (11) o diretor da SBU, Henrique Rodrigues. O levantamento foi feito em seis capitais brasileiras: Rio de Janeiro, Porto Alegre, São Paulo, Recife, Belo Horizonte e Brasília.
A pesquisa mostra que 47% dos homens ouvidos nunca fizeram exames para detectar o câncer de próstata. Apenas 23% fazem o exame anualmente. “Não é uma exclusividade do câncer de próstata. Eu acho que o grande retrato que essa pesquisa traz é que o homem brasileiro cuida mal da própria saúde”, destacou o diretor.
“O que a gente vê é uma falta de preocupação das pessoas em geral com o cuidar da própria saúde. Isso de forma mais abrangente. Não diz respeito somente a cuidar da próstata”, acrescentou Rodrigues. Ele avaliou que, apesar dos dados do levantamento, o preconceito em torno da ida ao urologista, relacionado ao exame de próstata, vem diminuindo.
A SBU defende a ampliação dos centros de Saúde do Homem com atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS), visando a aumentar o acesso da parcela masculina da população aos exames para diagnóstico de câncer de próstata. Rodrigues disse que os ambulatórios de urologia dos hospitais ligados ao SUS estão preparados para fazer esse tipo de exame. “A nossa luta é para ampliar o acesso. Ele já existe, mas não consegue atender à demanda de pacientes que necessitam desse exame”.
A pesquisa mostra também que 51% dos entrevistados nunca fizeram exames para aferir os níveis de testosterona (hormônio masculino) no sangue e que somente 37% disseram saber o que é a andropausa, período que tem início por volta dos 50 anos e é caracterizado pela redução dos níveis hormonais.
Henrique Rodrigues disse que a andropausa constitui um foco de interesse da SBU, porque a deficiência de hormônios no homem tem uma série de consequências que não estão relacionadas necessariamente à parte sexual. Os homens que apresentam baixa da testosterona têm, por exemplo, aumento do percentual de gordura na composição do corpo e redução da massa muscular e do vigor físico, bem como da capacidade de concentração. Também sofrem aumento da irritabilidade e têm alterações do sono.
Rodrigues destacou que a incidência de homens que precisam de reposição hormonal vai aumentando à medida que eles vão ficando mais velhos. Por isso, a necessidade de procurar um tratamento adequado. “O nosso corpo não é compartimentado. Existe uma correlação grande entre todos os órgãos. O nível de testosterona é importante para vários sistemas”. De acordo com a pesquisa, somente 24% dos homens entrevistados sabem que existe o tratamento com reposição hormonal para controlar os níveis de testosterona.
Para conscientizar os homens sobre a importância do cuidado com a saúde e da prevenção de doenças, a SBU e a Bayer do Brasil farão um mutirão a partir do dia 15, quando se comemora o Dia Nacional do Homem, na Estação Sé do metrô, em São Paulo. A entidade busca também, no Congresso Nacional, criar uma frente parlamentar para atuar na área de saúde do homem, de modo a ampliar esse serviço no país.

Sinal dos tempos - Justiça condena ex-governador de Alagoas a 13 anos de prisão


Ronaldo Lessa ex governador de Alagoas
A Justiça Federal em Alagoas condenou o ex-governador do Estado Ronaldo Lessa (PDT) e o empresário Zuleido Veras, da consultora Gautama, por desvio de mais de R$ 5 milhões em uma obra de drenagem de águas pluviais em Maceió. O advogado de Lessa ainda não declarou se ele irá recorrer da decisão.

Lessa foi condenado a 13 anos e quatro meses de prisão, e Veras, a oito anos de prisão --ambos pelo crime de peculato (usar cargo público para obter vantagem). Outros quatro funcionários do governo de Alagoas à época das gestões de Lessa (1999-2006) também foram condenados.

Todos foram absolvidos das acusações de dispensa ilegal de licitação e de formação de quadrilha, segundo o Ministério Público Federal. Cabe recurso da decisão --a própria Procuradoria, que ofereceu denúncia sobre o caso em 2009, afirmou que irá recorrer.

O processo é um desdobramento da operação Navalha da Polícia Federal, que desmontou em 2007 um esquema de favorecimento ilegal da Gautama em licitações de obras do PAC e de programas federais, envolvendo políticos e servidores públicos.

Segundo o Ministério Público Federal, houve desvio de verbas e má execução nas obras de macrodrenagem do bairro do Tabuleiro dos Martins, em Maceió, que era uma das principais obras públicas tocadas pela Gautama em Alagoas.

Indícios de irregularidades na execução começaram a ser detectados pelo TCU (Tribunal de Contas da União) ainda em 2002, mas só em 2005, com cerca de 60% dos trabalhos já concluídos, o projeto foi impedido de receber novos recursos.
A drenagem foi iniciada em 1998 e estava orçada em R$ 48 milhões em recursos federais. O TCU vetou o envio de recursos à obra em 2005 por ver fortes indícios de alterações nos projetos originais, irregularidades graves na licitação e na execução do convênio e superfaturamento.
Para a Procuradoria, houve desvio de R$ 16,4 milhões na obra.

A Justiça avaliou que Lessa viabilizou a continuidade de uma obra inviável e usa o termo "trama criminosa" para descrever a conduta do ex-governador e do empresário Veras.
Para a Procuradoria, embora a obra tivesse como objetivo acabar com o problema de enchentes na parte baixa de Maceió, as intervenções acabaram agravando a situação, "causando diversos transtornos à população local",como perdas de propriedade e poluição ambiental.

fonte: Folha de São Paulo