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| Tony Garrido e Suzana Vieira bate boca no "Encontro" |
Inconformado com o comentário, o cantor Tony Garrido rebateu a afirmação dizendo que aquela visão era antiga, do tempo da escravidão. "Na favela também tem médico, advogado, dentista. Eu adoraria que várias empregadas domésticas pudessem morar na lagoa, no Jardim Botânico. O que está faltando é que essas empregadas, garis, porteiros, estejam morando no mesmo estilo de prédio que eu, que você Gabriel (O Pensador) ou perto da Suzana (Vieira)", falou o músico.
Conhecida por suas polêmicas, Suzana continuou a discussão: "Não vamos pegar as dores e fazer como se elas (as pessoas negras) fossem vítimas. O Brasil está oferecendo oportunidades para as pessoas melhorarem e se formarem. Porque senão fica uma coisa parecendo que só negro que não tem oportunidade. Esse país não dá oportunidade pra quase nenhum estudante, nem branco nem negro", pontuou a atriz. Garrido continuou e disse ainda: "A classe social hoje é assim: só existe preconceito de cor porque isso começou há 400 anos, onde negros não eram vistos como pessoas".
Tentando acalmar os ânimos, Fátima Bernardes engatou parte do assunto da discussão e puxou a conversa para outro lado. "O que nós não discordamos é que a educação é importante pra qualquer um. Falar em discussão racial pra mim já me incomoda, porque somos todos uma raça só. Já estamos no século XXI", concluiu a jornalista.
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